Economizar antes mesmo da obra começar: como isso é possível? Trata-se de estabelecer com base em economia, segurança e praticidade o tipo de contrato mais adequado para cada contexto. Apesar de pouco difundido, existem 5 formas diferentes de contratação na construção civil, todas com suas peculiaridades e cuidados durante a finalização do orçamento.
Nesse sentido, o principal desafio se torna compreender os principais aspectos envolvidos e como utiliza-los na tomada decisão.
Afinal, quando vale a pena cada modelo de contrato?
Principais regimes de contratação
As diferenças por trás de cada formato tem sua origem na relação entre cliente e construtora. A sua definição, portanto, pode variar conforme a burocracia financeira da contratante ou as exigências da contratada, por exemplo. Principalmente, com relação a compra de materiais.
1- Empreitada global:
Entre as citadas, esse é o modelo mais popularmente conhecido. Trata-se de uma proposta de preço global e fechado, o que só é possível com um escopo ou projeto bem definido. Por meio dessa ferramenta, a contatada possui responsabilidade de todos os custos, riscos e prazos da construção, além de verificar a viabilidade executiva do projeto.
2- Empreitada unitária:
Nesse modelo, ao contrário do anterior, os quantitativos ainda não estão bem definidos. Apesar da imprevisibilidade referente ao custo global da obra, esse formato funciona perfeitamente em subcontratações, ou seja, terceirizações por construtoras. Como, por meio do orçamento, a empresa possui um parâmetro do valor unitário, consegue avaliar o preço da subcontratada.
3- Cessão de mão de obra:
Quando há dificuldade, ainda, em estabelecer os preços unitários, pode-se escolher um contrato de cessão de mão de obra. Dessa forma, a contratante “aluga” uma equipe de profissionais, sendo de sua responsabilidade a entrega de materiais e da contratada, arcar com todos os encargos trabalhistas. Esse sistema funciona perfeitamente para pequenos serviços, mas principalmente quando o valor de material é o principal componente de custo (evitando, assim, a bi-tributação).
4- Administração:
Popularmente conhecida como “obra a preço de custo”, trata-se de um modelo em que a contratante se responsabiliza por todos os gastos diretos de obra (material e mão de obra), enquanto a contratada recebe uma taxa por sua administração (usualmente, de 10%). Esse formato pode ser tanto utilizado para obras grandes quanto para obras pequenas, todavia, requer a flexibilidade e agilidade da contratante. Por isso, em grandes corporações, cujo orçamento precisa ser bem definido e possui burocracia para pagamentos, esse modelo é ainda pouco difundido. Além disso, a complexidade da logística é um dos fatores que precisam ser avaliados.
5- Turn key:
Desde a definição do projeto a entrega do empreendimento. Trata-se do contrato que transforma orçamento em assessoria construtiva. Ao contrário dos exemplos anteriores, a construtora se envolve desde a etapa de concepção, contribuindo, dessa forma, a reduzir custos e prazos com base na experiência e conhecimento técnico de construção. Apesar de trabalhar em outros modelos, essa é a principal metodologia de atuação da Obra 7, afinal, torna-se possível utilizar os 23 anos no mercado a favor do cliente e totalmente de cortesia.
Extra: Faturamento direto
Ainda, existe uma última ferramenta, com objetivo de evitar bi-tributação e reduzir o valor global do empreendimento. Em qualquer regime de contratação que envolva material, existe a opção de transferir a responsabilidade de compra para a contratante para os itens de maior relevância, abatendo esse valor do saldo da contratada. Dessa forma, evita-se 15% de incidência de impostos sobre o item em questão. Para que resulte em desconto para o cliente, todavia, esse instrumento deve ser definido previamente.
E qual deles a Obra 7 pode trabalhar?
Como citado anteriormente, a principal metodologia de trabalho consiste no turn key, ou “entrega das chaves”, em que a nossa construtora te auxilia desde a definição do projeto. Dessa forma, surge um trabalho cooperativo, no formato de assessoria, em que a nossa equipe de engenharia se dispõe a contribuir com o projeto mais adequado as prioridades do cliente. Mesmo assim, a Obra 7 pode ser flexível a todos modelos citados anteriormente, a depender do cliente.