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Energia solar: quando vale a pena implementar?

Capitalismo consciente. Esse foi o termo cunhado pelo exímio Raj Sisodia (Pesquisador científico e best-seller) para o visível movimento contemporâneo. Sustentabilidade deixou de ser diferencial para se tornar pré-requisito em transações comerciais. Essa tendência mundial foi alavancada no país por empresas como Boticário, Natura e diversos conglomerados, que investiram na visão apesar do contraste econômico.
Todavia, existe alguma metodologia em que sustentabilidade e economia andem juntas? Qual é o melhor momento para implementa-la? E qual o retorno esperado?
O presente artigo busca descrever de forma prática como a Energia solar pode ser a resposta para essas questões, abordando qual o retorno tarifário, tributário e econômico nas condições do mercado atual do Paraná.

Qual o histórico no país?

A utilização de Energia Solar no Brasil começou a ganhar impulso na década de 1980, impulsionada pelo aumento dos preços dos combustíveis fósseis e pela necessidade de diversificar a matriz energética do país. A partir de iniciativas como “Programa Luz no Campo” (1989) e “Programa Nacional de Energia Solar” (2012), os incentivos governamentais permitiram superar a tecnologia incipiente da época e induzir um tímido crescimento.
A partir do desenvolvimento e acessibilidade da tecnologia, todavia, a Energia Solar iniciou uma trajetória exponencial. Atualmente, o Brasil é um dos líderes mundiais, com uma capacidade instalada de mais de 15 gigawatts (GW) em 2021, o que representa cerca de 3,3% da capacidade total de geração de energia elétrica do país. Além disso, encontra-se em pleno crescimento. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), nos últimos dois anos, a capacidade instalada do Brasil atingiu uma taxa de crescimento superior a 85%, tornando-o o 2º maior produtor da América Latina.

E dentro do Paraná?

Atualmente, o estado ocupa a quinta posição no ranking nacional de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, sendo responsável por 9% da produção nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Quais os benefícios?

Conforme mencionado anteriormente, painéis fotovoltaicos vão muito além do aspecto sustentável: o retorno financeiro foi um dos principais motivos de sua expansão. Nesse sentido, existem 3 principais vantagens na utilização de energia solar e que podem te ajudar na tomada de decisão.

Isenção tributária e linhas de crédito:
Trata-se dos incentivos governamentais criados para auxiliar na implementação e aceleração da produção no país. Entre eles, se destacam:
– Isenção de ICMS: O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços corresponde a, aproximadamente, 29% da conta de energia. Para produção de energia dentro do próprio estabelecimento, todavia, a taxa não se aplica.
– Desconto de IPTU: Em Curitiba, por exemplo, existe um desconto previsto de até 50% do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), segundo a Lei Municipal nº 15.408/2019.
– Isenção de Imposto de Importação: o governo brasileiro oferece para viabilizar a implementação dessa tecnologia.
– Isenção de IPVA: Em alguns estados, nesse caso, Paraná não está incluso, veículos elétricos com abastecimento de energia solar possuem isenção de Imposto de Propriedade de Veículos Automotores.
– Linhas de crédito com juros reduzidos: com objetivo de facilitar o acesso ao financiamento e incentivar a utilização da energia solar.
Redução de tarifa de energia:
Apesar de ser a vantagem mais objetiva, e mais relevante para grandes indústrias, torna-se necessário avaliar conforme: diferença para tarifa mínima, orientação e incidência solar sobre a área, durante o intervalo de um ano. Estudos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) indicam que, a partir da análise de 13 edifícios públicos, atualmente a Energia solar torna-se um ótimo ativo para investimento até em construções verticais.
Venda de créditos:
A área disponível não, necessariamente, precisa estar no mesmo local da sua utilização. A partir da venda de créditos, torna-se possível destinar a produção de energia e até gerar uma renda extra. Todavia, deve-se estar atento: uma nova lei entrou em vigência no dia 7 de janeiro de 2023, atribuindo um “pedágio” para a utilização de linhas de energia, equivalente, no primeiro ano, a 4%. Após mais 7 anos, contudo, essa taxa deve atingir 30%.

E quando vale a pena?

Como regra geral: quanto maior a tarifa de energia, maior a economia e rentabilidade investida. Atualmente, a tecnologia de painéis solares fotovoltaicos possuem um tempo de retorno sobre o investimento de 4 a 7 anos. Comparativamente, alguns anos atrás, essa tecnologia só oferecia um retorno a partir de 10 anos. Além disso, é um investimento seguro. Com as linhas de crédito de juros reduzidos e a garantia oferecida pela maioria das empresas, o aspecto de longo prazo não subtrai sua atratividade.
Em qualquer estudo, a rentabilidade varia conforme a diferença da tarifa mínima de energia, orientação e insolação da área. No norte do Paraná, por exemplo, a insolação é superior a média do estado. Nessa região, a orientação ideal é à face norte, com inclinação entre 20º a 30º.

E como a Obra 7 te auxilia?

Desde 1999, a Obra 7 constrói com um único objetivo: cultivar parcerias. Por isso, como uma cortesia para incentivar a nossa, a equipe oferece, sem compromisso, um estudo de viabilidade de energia solar com uma das empresas parceiras. Dessa forma, entende sobre as características do seu empreendimento e se é um investimento atrativo.
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