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Obra 7

Concreto protendido: Quando vale a pena substituir o concreto armado?

Liberdade arquitetônica, economia nas fundações e facilidade executiva: essas são apenas algumas das diversas vantagens da utilização do concreto protendido. Apesar de sua utilidade ser amplamente reconhecida no mercado imobiliário e na arquitetura, a metodologia ainda carrega desafios frente ao estereótipo da complexidade de execução, custo e manutenção.

Nesse sentido, o objetivo do presente artigo é discorrer não apenas sobre a definição e aplicação do método, mas como e quando o concreto protendido pode auxiliar na redução de custos, prazos e consumo de mão-de-obra em uma construção. No final da leitura, a ideia é ter um guia intuitivo sobre como estudar a viabilidade do sistema na sua obra.

O que consiste o concreto protendido?

Ao contrário do concreto armado, cujo objetivo da armadura é resistir aos esforços de tração, a essência do concreto protendido consiste na aplicação de tensões internas na estrutura de modo a induzir uma condição de compressão no concreto que possa resistir aos esforços externos e de peso próprio.

Nesse contexto, existem duas metodologia para atingir essa condição:
• Pré-tracionamento: Cabos de aço são ancorados em moldes e tensionados, o concreto é lançado e cura ao redor dos cabos tensionados e, quando o concreto atinge a resistência suficiente, os cabos são soltos, transferindo a força para o concreto.
• Pós-tracionamento: dutos ou bainhas são instalados no molde antes da concretagem, o concreto é lançado e, após a cura, cabos são tensionados e fixados nas extremidades, gerando compressão no concreto.

Vantagens do concreto protendido

• Maior produtividade: Inibindo a necessidade de vigas de transição, o concreto protendido se torna em um sistema construtivo com maior facilidade executiva. Em um estudo de caso para construção de edifício de 6 pavimentos, reduziu em 40% o prazo para execução das lajes (Edifício Macuco).

• Capacidade de suportar vãos maiores: Por isso, o concreto protendido se tornou uma prática mais popular no mercado imobiliário. Aumento o tamanho dos vãos, e reduzindo a dimensão dos pilares pela diferença de peso, o edifício consegue ter maior rentabilidade nas vagas de garagem e aumentar a área útil dos apartamentos.

• Menor necessidade de mão-de-obra: Devido a facilidade executiva, esbeltez da estrutura e melhor reutilização dos escoramentos, a execução requer menos colaboradores.

• Economia nas fundações: Como vai ser apresentado posteriormente, um dos motivos de economia no concreto protendido é a esbeltez da estrutura e redução das cargas do edifício. Isso é principalmente relevantes para solos com menor capacidade de resistência, como na região litorânea.

Quando pode gerar economia?

O concreto protendido gera redução de custos devido a 3 fatores: (1) melhor reutilização e produtividade na forma e escoramento, (2) redução de peso e economia nas fundações e (3) redução do prazo de obra e da necessidade de mão-de-obra.

Além disso, como regra geral, o concreto protendido normalmente é a solução mais econômica para vãos entre 6 e 7,5 m, enquanto concreto armado é mais eficiente para vãos abaixo de 6 m.

Para entender melhor sobre a aplicabilidade no seu projeto, a Obra 7 oferece como cortesia um estudo de viabilidade para o seu contexto, apresentado a diferença entre as opções de concreto armado e protendido com a contribuição de alguns parceiros no setor.

Como aplicar o concreto protendido?

A melhor forma de aplicar a metodologia é por meio da assessoria de uma empresa de protensão e a execução de uma construtora tradicional. Nesse sentido, inibe a necessidade de mão-de-obra especializada e agrega segurança no produto final, por meio de duas equipes independentes.

Se quiser saber mais sobre como iniciar a aplicação no seu caso, basta entrar em contato com nossa equipe e dar início a assessoria construtiva.