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Obra 7

Sustentabilidade na obra: 3 formas de implementar sem prejuízo

122.262 toneladas de resíduos por dia. Esse é o impacto nacional estimado para a construção civil, avaliado pelo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil e publicado pela a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). Nesse cenário caótico, surge um movimento inédito, muito além do âmbito social: empresas incorporam a responsabilidade pela poluição e aderem a uma nova agenda global, influenciada pelo movimento ESG (Environmental, social and governance).

A partir disso, surge uma demanda crescente de construtoras e profissionais que consigam adaptar o canteiro a essa nova visão, sem inviabilizar o empreendimento. Nesse sentido, o presente artigo busca responder a seguinte questão:

Como incorporar sustentabilidade na obra, sem prejuízo no valor, durabilidade ou prazo?

Introdução às 3 metodologias

Green-building, por definição, consiste em um empreendimento com critérios de sustentabilidade em todas as etapas, ou seja, desde a concepção, obra, uso, operação, reforma e, inclusive, uma eventual demolição. Todavia, é importante estabelecer que nem toda obra precisa se transformar em um Green-building. Muito pelo contrário. A Obra 7 considera como uma das melhores metodologias de implementação a incorporação de princípios sustentáveis em pequenos procedimentos. Com o passar do tempo, esses se comprovam como a melhor alternativa e se torna uma conversão natural. Nesse sentido, a consistência é o fator-chave de transição.

Com base nessa perspectiva, existem três principais maneiras sobre como podemos introduzir sustentabilidade na construção: dentro do canteiro, do projeto ou da operação.

Planejamento do canteiro:

Essa iniciativa ocorre após a etapa de concepção, ou seja, com o projeto pré-determinado e fechado a qualquer adaptação. Nesse cenário, torna-se necessário um estudo de abordagem, a partir do qual uma empresa especializada irá avaliar quais as práticas a serem incorporadas dentro do canteiro de obras. Com a popularização desse serviço, principalmente no setor imobiliário, já existem diversas empresas e opções dentro de Curitiba.

Exemplo: Separação de resíduos. A partir dessa sugestão, torna-se possível otimizar a reciclagem e reaproveitamento de materiais. Além disso, a venda de resíduos ocasionada por essa prática pode, inclusive, superar o valor da contratação do planejamento, para obras de grande porte. Ainda, permite inibir a contaminação do solo, no caso da utilização de materiais nocivos, como gesso, por exemplo, cujo descarte deve ser especializado.

Metodologia do projeto:

Ao contrário da abordagem anterior, essa requer o envolvimento da construtora desde a etapa de concepção. Trata-se de estabelecer adaptações na metodologia de execução do projeto, a fim de envolver o critério de sustentabilidade na tomada de decisão.

Exemplo: Estrutura. Na definição do sistema estrutural (concreto armado, estrutura pré-moldada, estrutura metálica, entre outros), além da tríade segurança, preço e prazo, torna-se necessário visualizar segundo a perspectiva sustentável. Dessa forma, existe um destaque importante na Construção a seco e, na maioria dos casos, no Steel-Frame. Essa metodologia permite minimizar a utilização de água, transformando um consumo médio de 500 L para 5 L por metro quadrado. Essa é uma diferença crucial e que deve ser levada em consideração.

Exemplo: BIM. A implementação de BIM (Building Information Modeling) permite realizar a compatibilidade de todos os projetos em uma única visualização 3D. Dessa forma, previne possíveis incoerências e desperdícios durante a execução.

Exemplo: Madeira ecológica.

Sustentabilidade na operação:

Em oposição às últimas alternativas, em que a sustentabilidade é visível durante a execução da obra, essa solução possui um aspecto muito importante: é de longo prazo. Trata-se de incorporar medidas que, durante a utilização do empreendimento, serão decisivas na redução de resíduos, no gasto de energia e água ou, inclusive, no bem-estar de quem o utiliza.

Exemplo: Energia solar. Esse sistema tem se popularizado com placas cada vez mais produtivas e Retorno de Investimento (ROI) cada vez mais rápidos. Para uma região com incidência solar como Curitiba, por exemplo, o investimento pode ser pago em até 3 anos.

Exemplo: Sistemas de captação de chuva. A utilização de água pluvial para irrigação já é amplamente conhecida, todavia, sua implementação pode ser mais fácil do que se imagina.

Exemplo: Isolamento térmico. É isso mesmo! Investir em um isolamento térmico eficiente, pela utilização de materiais como lã de rocha ou de vidro, pode, sim, ser uma das maneiras de introduzir sustentabilidade na construção. Além de agregar no conforto, reduz as tarifas e consumo de energia.

E como a Obra 7 te ajuda nisso?

A partir de uma proposta discriminada e transparente, a Obra 7 auxilia na construção das diversas sugestões sustentáveis. Dessa forma, obtém-se um panorama geral sobre quais práticas seriam viáveis ao empreendimento, em comparação com o método tradicional. Essa assessoria construtiva é realizada totalmente de cortesia e pode ser implementada em qualquer etapa do seu projeto.